E-commerce: o guia completo e atualizado para seus negócios [2023]

Marina Montenegro 20/03/2023 22 min de leitura
Homem tomando café enquanto olha tablet

Se em anos atrás o e-commerce já despontava como uma opção lucrativa para quem queria ter o próprio negócio, hoje o segmento é uma das principais alternativas para os empreendedores. 

A pesquisa Perfil do E-commerce Brasileiro, realizada pela BigDataCorp em parceria com o Paypal, revela que 65% dos e-commerces brasileiros faturam até R$ 1 milhão por ano! Em 2022, o Brasil bateu outro recorde no setor: estima-se que já existam cerca de 1,6 milhão de lojas virtuais no país. 

Mas será que e-commerce e loja virtual é a mesma coisa? E você sabe exatamente o que é preciso para ter sucesso neste setor altamente competitivo? 

Neste guia completo do e-commerce, você vai encontrar tudo o que você precisa saber para começar no segmento, dicas para vender mais e como escalar o seu negócio. Boa leitura! 🤓

O que é e-commerce e para que serve?

O termo e-commerce vem da palavra em inglês “eletronic commerce” e significa comércio eletrônico. Em outras palavras, é o processo de compra e venda de produtos ou serviços através da internet e envolve todas as etapas da jornada de compra, desde a escolha do produto até o pagamento. 

Portanto, qualquer transação comercial que aconteça através de computadores, celulares, tablets e dispositivos móveis faz parte do e-commerce. 

O e-commerce é um empreendimento que acontece especificamente no meio digital: ele só pode ocorrer através da internet. Justamente por isso, ele tem algumas vantagens frente às lojas físicas, como a possibilidade de ser 24h, maior autonomia para os clientes e facilidade de navegação de uma loja para outra. 

Qual a diferença entre e-commerce e loja virtual?

É comum que as pessoas pensem que e-commerce e loja virtual são sinônimos, mas na verdade essas duas categorias não só são diferentes, como também são complementares. 

Enquanto o e-commerce engloba todas as operações de vendas online, a loja virtual é um site onde são comercializados os produtos e serviços. 

Isso significa que o e-commerce é muito mais do que uma loja virtual: ele compreende todas as transações comerciais que acontecem no ambiente digital, desde a escolha do produto, até o pagamento.

Além disso, existem outros tipos de “espaços” para anunciar e vender produtos no e-commerce, que não só a loja virtual. Marketplaces, contas comerciais em aplicativos de mensagens e redes sociais: tudo isso faz parte do segmento de comércio eletrônico. 

O que é e-commerce

E como funciona um e-commerce na prática?

De forma simples, o e-commerce funciona da seguinte maneira: o cliente busca por um produto ou serviço, faz o pedido, efetua o pagamento e o vendedor realiza a entrega da compra. Apenas a parte de logística acontece fora do ambiente digital – todas as outras etapas se dão através da internet. 

Paralelamente a isso estão acontecendo ações de marketing para atração de novos clientes e fidelização de consumidores, atendimento ao cliente e logísticas de envio e devolução. 

Por exemplo: um cliente entra em uma loja virtual e navega entre as páginas dos produtos. Na descrição dos itens, encontra informações técnicas, variações de cor e tamanho, fotos, vídeos e características do produto. 

Havendo o interesse, é possível colocar o item no carrinho de compras e prosseguir para o que chamamos de checkout, isto é, a etapa de finalização do pedido. 

Neste momento, o cliente deve inserir seus dados pessoais, endereço de entrega e informações de pagamento. Também é necessário escolher uma modalidade de frete, quando houver mais de uma disponível. 

No checkout, é possível rever o pedido, conferir os itens e finalizar a compra. Em seguida, a loja fica responsável pela entrega do produto ao cliente – a etapa final do e-commerce.  

Tipos de e-commerce

Já deu para perceber que o e-commerce é um segmento gigantesco? Pois vale dizer que esse setor ainda deve dobrar de tamanho até 2026, de acordo com um estudo realizado pela Nuvei. 

Na verdade, um dos motivos que explica o tamanho do e-commerce é que existem diferentes modalidades de vendas online e cada uma delas tem as suas particularidades. Vamos conhecer as principais:

Business to Consumer (B2C)

Este tipo de e-commerce é o mais comum: no B2C, o público-alvo é o consumidor final. Dessa forma, lojas e vendedores que atuam como business to consumer devem se preocupar em atender e suprir as necessidades dos clientes. 

É o caso de e-commerces que comercializam itens como vestuário e móveis, cujos consumidores são pessoas físicas. É claro, além desses existem muitos outros nichos de atuação, mas como esse é o tipo de e-commerce mais comum para quem quer empreender, é preciso analisar bem o mercado.

Pois a verdade é que o e-commerce é um setor de grandes oportunidades, mas também têm nichos de mercado que estão saturados – isto é, com uma concorrência acirrada.

Business to Business (B2B)

Nesta modalidade, o público-alvo são outras empresas, ou seja, pessoas jurídicas. Um bom exemplo de e-commerce B2B são as papelarias que comercializam itens de escritório. 

Apesar de não ser tão comum quanto o B2C, este tipo de e-commerce tem uma vantagem: os pedidos geralmente são feitos em grande quantidade, o que traz um ticket médio mais alto para o lojista. No entanto, a decisão de compra é menos impulsiva e passa por cotações e aprovação de orçamento.  

M-Commerce

Até então falamos sobre tipos de e-commerce que são divididos pelo público que atendem, mas o M-Commerce é uma modalidade que se baseia no canal onde a venda acontece. M-Commerce significa “mobile commerce” e se refere a todas as transações que acontecem via dispositivos móveis, como celulares e tablets

Não só um meio através do qual o e-commerce pode acontecer, mas também uma tendência para se ficar de olho: de acordo com o Relatório de Apps Mobile de Compras de 2022, o m-commerce representou 53% das compras realizadas no Brasil!

Dropshipping

Há quem diga que o dropshipping não é necessariamente um tipo de e-commerce, mas a verdade é que esse modelo de negócio faz parte de uma nova categoria: a de vendas online sem estoque. 

Quer dizer, o estoque existe, mas ele é administrado por fornecedores parceiros, que se encarregam de realizar toda a parte logística, incluindo embalagem e envio do produto para o cliente. 

Assim, no dropshipping o lojista monta sua loja virtual e anuncia os produtos, mas não precisa se preocupar com depósito, transportadoras e questões logísticas. 

Botão para ler artigo sobre tipos de e-commerce

E-commerce dá dinheiro? Veja vantagens e desafios do segmento

Sim, é verdade que o e-commerce está repleto de oportunidades para quem quer empreender em um negócio digital: dados da ABComm, inclusive, indicam que o faturamento de 2023 deve ser de R$ 185,7 bilhões. 

Mas você sabe exatamente quais os benefícios de ingressar nesse mercado? E, principalmente, quais as desvantagens do segmento?

Afinal, fazer comércio eletrônico não é só anunciar produtos e esperar a mágica acontecer: é preciso estudo, trabalho e dedicação para que o empreendimento seja bem-sucedido. 

Por isso, prestar atenção no que pode ser explorado a seu favor e no que pode prejudicar a sua operação é importante para conquistar bons resultados. 

Vantagens do e-commerce

O crescimento das compras online não deixam dúvidas de que o setor está aquecido: 61% dos brasileiros compram mais pela internet do que em lojas físicas, segundo uma pesquisa realizada pela Opinion Box. 

O aumento das vendas online, no entanto, não é o único benefício de empreender com e-commerce. Veja outras vantagens:

Baixo investimento inicial

Esqueça aquela história de que é preciso desembolsar uma boa quantidade de dinheiro para conseguir ter o próprio e-commerce! Plataformas como a Yampi, por exemplo, permitem que você crie e personalize sua loja virtual sem precisar pagar nada por isso. Na verdade, o cenário é ainda melhor: o lojista só paga quando vende!

Não precisa saber nada de programação de sites

Já houve um tempo em que, para colocar um domínio próprio no ar, era preciso conhecer linguagens de programação. Isso ficou no passado! Hoje, você pode criar, montar, personalizar e cadastrar quantos produtos quiser na sua loja sem precisar saber nada de CSS, HTML ou Javascript. 

Aberto 24 horas

Ao contrário das lojas físicas, que possuem horário de funcionamento, o e-commerce funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso significa que você pode vender a qualquer momento, o que aumenta as vendas sem precisar aumentar o salário de nenhum funcionário. 

Não há limites geográficos

Seus clientes podem estar em qualquer canto do mundo: a sua loja virtual só precisa de uma transportadora capaz de fazer a entrega. Essa vantagem expande o seu campo de atuação e permite alcançar novos mercados, conquistar outros públicos e atingir clientes que você jamais conseguiria com uma loja física. 

Entendimento maior do público

Um dos segredos para ter um e-commerce bem-sucedido está na compreensão do seu público-alvo e da sua buyer persona, isto é, a representação do seu cliente ideal. A boa notícia é que no ambiente virtual isso fica ainda mais fácil. 

É possível compreender melhor o comportamento dos visitantes da sua loja, entender quanto tempo passaram no seu site e quais produtos visualizaram. Além disso, você pode analisar dados de clientes que já compraram na sua loja, como idade, gênero e interesses.

Tudo isso ajuda na hora de traçar estratégias de marketing mais assertivas, permite fidelizar consumidores e até alterar o seu catálogo de produtos de acordo com a procura. 

Desvantagens do e-commerce

Nem tudo são flores: o e-commerce também tem pontos de atenção que, quando não observados, podem prejudicar o seu negócio. Confira algumas desvantagens:

Nichos de mercado competitivos

A facilidade de criar e anunciar produtos vem acompanhada de uma desvantagem: o e-commerce também tem nichos de atuação bem competitivos, alguns até saturados. 

Isso significa que para ingressar em um segmento com forte concorrência, é preciso apostar em estratégias agressivas de penetração de mercado, como preço baixo e investimentos em publicidade. 

Quem já tem um e-commerce nesses segmentos também deve ficar de olho nas movimentações e tendências de consumo. Afinal, qualquer pequeno deslize ou descuido pode fazer a sua loja ser engolida pela concorrência. 

Consumidores mais exigentes

Não é impressão: os clientes estão cada vez mais exigentes. Uma pesquisa da PwC destacou que 73% dos consumidores apontam a experiência como um fator determinante para a decisão de compra. 

Quando falamos no ambiente virtual, esse aspecto é ainda mais delicado, pois é preciso se atentar à navegação e usabilidade do site para garantir que o cliente tenha uma experiência agradável na sua loja. Detalhes pequenos, como a cor de um botão ou o lugar de um banner, podem ser determinantes para alavancar as vendas. 

Como começar no e-commerce? 3 dicas para iniciantes

Um bom começo no e-commerce pode ser determinante para garantir que o seu negócio seja próspero a longo prazo. Com tantas vantagens e números expressivos de crescimento, é comum que muitos empreendedores embarquem no comércio eletrônico com pouca informação e vejam seu negócio ruir em pouco tempo. 

Por isso, separamos aqui 3 dicas para auxiliar iniciantes que desejam começar no e-commerce de forma sólida e consistente: 

1. Conheça as demandas de consumo

Antes de começar no e-commerce, é preciso estudar o mercado e conhecer bem as demandas de consumo para não acabar vendendo algo que não tem apelo para o público-alvo.

Uma boa dica é analisar minuciosamente o perfil e o comportamento dos seus consumidores. Isso vai muito além de apenas observar quais produtos eles estão consumindo: é preciso estudar o processo de decisão de compra. 

Essa análise permite entender não só quais produtos destacar no e-commerce, mas também quais estratégias de marketing e relacionamento com o cliente são mais efetivas, como dispor os itens na loja e qual a melhor forma de oferecer promoções.  

Botão para ler artigo sobre jornada de compra do cliente no e-commerce

2. Estude a estratégia dos concorrentes 

A melhor forma de encontrar oportunidades e brechas no mercado, é entender como a sua concorrência se posiciona no cenário. Analise quais produtos ela oferece, como é sua estratégia de precificação, quais técnicas de vendas e canais de comunicação. 

“Estudar os pontos fortes e fracos dos concorrentes é importante para saber como prosseguir no negócio. Desta análise podem partir insights valiosos, sobre o que fazer e o que não fazer no seu e-commerce. Além disso, esse processo deve ser contínuo para a evolução de seu negócio.”

Carla Lourenço, Associate Product Manager na Yampi

Mas atenção: analisar o que a concorrência está fazendo é diferente de copiar! O objetivo aqui é encontrar oportunidades e pontos em que o seu e-commerce pode se diferenciar.

3. Construa a presença digital da sua loja

Com mais de 80 milhões de compradores digitais (e com previsão de que esse número chegue até 107 milhões até 2027), a internet é realmente um campo vasto que demanda dedicação. 

Por isso, além de focar na construção do e-commerce, é preciso investir, também, na presença digital da nova marca

Isso significa que a sua loja virtual deve ser facilmente encontrada em diferentes canais de comunicação. Veja algumas dicas do que você pode fazer:

  • Criar perfis nas principais redes sociais que o seu público acessa;
  • Criar o Perfil da Empresa no Google Meu Negócio;
  • Montar um blog vinculado ao e-commerce;
  • Investir em anúncios pagos para atrair visitantes.

Como montar um e-commerce?

Começar um e-commerce do zero pode parecer desafiador e até impossível. Mas com planejamento, organização e dedicação é possível construir um negócio sólido, lucrativo e com grande destaque no mercado. 

Para isso, o primeiro passo é definir bem a ideia do e-commerce, principalmente qual será o tipo de negócio (B2B, B2C, dropshipping, etc), quais produtos serão vendidos e quem será o público-alvo. 

A partir disso, será necessário analisar o mercado e a concorrência para ter certeza de que há espaço e demanda para o novo empreendimento. 

Com todas as informações em mãos, é hora de montar o plano de negócio. Descreva bem todos os aspectos que envolvem o seu e-commerce, como nicho de atuação, diferencial competitivo, estratégia de precificação e planejamento financeiro.

Tudo pronto para colocar a mão na massa? Agora que você tem o seu planejamento em mãos, vamos escolher uma boa plataforma para criar a loja virtual.

Atenção nesta etapa: uma escolha errada pode prejudicar as vendas. Afinal, é preciso que a plataforma ofereça os recursos certos para aumentar a conversão e conquistar clientes. Na Yampi, por exemplo, você conta com uma série de funcionalidades nativas, ou seja, gratuitas e pensadas para alavancar as vendas da sua loja virtual.

Botão para conhecer os recursos gratuitos da Yampi

Tem como criar um site e-commerce gratuito?

Uma das grandes vantagens de empreender com e-commerce é que o investimento inicial é bem baixo – inclusive, pode ser até gratuito! Na Yampi, não é preciso pagar nada para criar uma Loja Virtual personalizada e cadastrar produtos: você só paga quando vende!

Além disso, clientes da Yampi contam com funcionalidades feitas para impulsionar o negócio, como recuperação de carrinho abandonado, recurso de ‘compre junto’, design responsivo e opções pensadas para alavancar as compras pelo celular. 

Para criar um e-commerce gratuito, é só se cadastrar na Yampi, personalizar a sua loja como quiser, cadastrar quantos produtos desejar, integrar com sua afiliação de pagamento e pronto: hora de começar a vender!

Como conquistar a confiança dos clientes no meu e-commerce?

Quem nunca pesquisou no Google para saber se uma loja era confiável antes de fazer um pedido? Pois é, os consumidores estão mais atentos e exigentes na hora de comprar online. Conquistar a confiança e passar credibilidade é uma missão cada vez mais desafiadora para os lojistas. 

Para mostrar que o seu e-commerce é confiável, o mais importante é manter uma boa aparência da loja, com uma estética agradável, intuitiva e funcional. Além disso, oferecer suporte e canais de contato também é necessário para que o cliente se sinta à vontade. 

Outro ponto de atenção para que o seu e-commerce seja confiável é o momento do checkout. Nessa hora, o cliente precisa inserir dados sensíveis e qualquer aparência ou recurso suspeito pode fazer com que ele desista da compra. 

Uma opção é usar o Checkout Transparente da Yampi – solução que pode ser personalizada e integrada na sua loja virtual de forma fluida, para que o consumidor encontre um ambiente seguro para digitar informações de pagamento. 

O que mais vende em e-commerce? Veja 5 produtos populares

Se você pretende ingressar no e-commerce, ou se já tem uma loja virtual e está buscando formas de melhorar a performance do seu negócio, aqui vai uma dica importante: pesquise quais produtos e segmentos mais vendem na internet!

De acordo com um relatório da Neotrust, os itens com maior faturamento no e-commerce são:

  1. Smartphones
  2. Eletrodomésticos
  3. Eletrônicos
  4. Moda e acessórios
  5. Informática

É difícil afirmar o que faz deles tão procurados, mas uma coisa é certa: ter um público-alvo bem definido e boas descrições dos produtos, com fotos e vídeos, aumenta a procura e impulsiona as vendas.  

Vale destacar que o segmento de alimentos e bebidas, embora não esteja entre os que mais faturam, é o que mais cresce no e-commerce! Já em número de pedidos, o setor de moda e acessórios lidera, seguido por produtos de beleza e perfumaria.  

E-commerce no Brasil: conheça dados, perspectivas e instituições

O cenário do e-commerce no Brasil não poderia ser mais promissor: em 2022, o faturamento do segmento foi de R$ 169 bilhões e a expectativa é que o setor cresça mais 20,73% até 2025

Esses números chamam a atenção, pois o Brasil tem um número de compradores inferior, por exemplo, a países como Estados Unidos e Japão. Isso significa que o e-commerce brasileiro é um dos mais aquecidos do mundo e o país lidera o índice de crescimento no setor. 

Mas calma! Nem tudo são flores: o número de novas lojas virtuais no Brasil também pode dificultar o sucesso de quem quer construir um e-commerce de sucesso. O tempo médio para abrir uma empresa é o menor do mundo, o que aumenta exponencialmente a concorrência.

Outro dado interessante que deve ser mantido no radar é o perfil dos compradores: as mulheres são maioria no Brasil e representam 61,4% dos pedidos feitos em e-commerce. Elas também adquirem produtos com ticket médio mais elevado e costumam pesquisar mais antes de comprar. 

Para ficar de olho nas movimentações do mercado e acompanhar as tendências de consumo na internet, uma boa dica é buscar dados e informações em instituições que são referência em e-commerce. Uma boa fonte é o E-commerce Brasil, maior portal do segmento no país e que reúne diversas dicas sobre comércio eletrônico. 

Para conferir as perspectivas para o futuro do e-commerce, vale ficar de olho na ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), nos relatórios da Nielsen IQ Ebit e nos estudos de consumidores realizados pela Opinion Box

Outra dica de ouro é ficar atento às novidades aqui do Blog da Yampi e se inscrever na nossa newsletter para não perder nenhum conteúdo!

4 estratégias para aplicar no e-commerce

Mais do que saber como anda o cenário do e-commerce, é preciso traçar estratégias e planejar ações para aumentar as vendas. Confira 5 técnicas de vendas que podem fazer o seu negócio decolar:

Upsell e Cross-sell 

Duas estratégias diferentes que, quando bem planejadas, são capazes de conquistar mais vendas, aumentar o ticket médio e ainda fidelizar os clientes. Vamos entender melhor cada uma delas:

O Upsell é quando você sugere um item melhor ao que o cliente está buscando

Por exemplo, digamos que um visitante da sua loja está buscando por um smartphone que foi lançado no ano passado. O seu e-commerce pode, então, sugerir uma opção melhor, mais avançada e com mais recursos. 

Já o Cross-sell é uma técnica de vendas que significa “venda cruzada”. Consiste em ofertar produtos relacionados àqueles que o cliente está interessado. Um bom exemplo é o caso do celular: no cross-sell, você pode sugerir que o consumidor leve também uma capinha de proteção. 

Essas duas estratégias, além de aumentar a receita da sua loja, ainda deixam o consumidor mais satisfeito, pois teve suas necessidades atendidas e adquiriu um produto de maior valor agregado.

Recuperação de Carrinho Abandonado

Quem nunca colocou itens no carrinho de compras e deixou ali mesmo, sem finalizar o pedido? O abandono de carrinho é uma triste realidade do e-commerce e, por isso mesmo, é preciso que seja observado de perto. 

Para reverter esse cenário e reconquistar clientes, é recomendável que se utilize estratégias específicas para esses casos, como o recurso de recuperar carrinhos da Yampi

Com ele ativo, é possível saber exatamente em qual etapa a compra foi abandonada, quais os itens do carrinho, informações do cliente e até enviar automaticamente e-mails e mensagens para relembrar o pedido. Para você ter ideia, a Recuperação de Carrinhos Abandonados já resgatou 11% de compras que seriam perdidas!

🎥Assista o vídeo para começar a recuperar clientes:

Remarketing

Também chamada de retargeting, essa estratégia visa impactar novamente um consumidor. No e-commerce, isso significa enviar anúncios para clientes que visitaram a sua loja, mas não concluíram uma compra. 

De acordo com uma pesquisa do Wishpond, o remarketing pode recuperar até 95% de clientes que estariam perdidos para sempre. Como isso funciona?

Quando um cliente está navegando no seu e-commerce, é colocado um cookie no navegador – isso vai permitir que esse usuário seja identificado de forma automática. A partir disso, é possível impactar esse mesmo cliente com itens e produtos do seu interesse. 

Funciona como uma continuação da compra e é uma estratégia fundamental para o e-commerce.  

Cuponagem

Não tem como falar em e-commerce de sucesso sem citar essa técnica, uma das responsáveis por conquistar novos clientes, fidelizar antigos, recuperar compras perdidas e gerar mais visibilidade para a sua loja. 

A cuponagem é a estratégia de oferecer cupons de desconto para os clientes: essa oferta pode acontecer na própria loja (como por exemplo, quando o cliente já está saindo do site ou no seu primeiro acesso), via e-mail marketing, através de ações com influenciadores em redes sociais e por mensagens de texto. 

A grande vantagem? Você pode criar cupons para datas específicas, por exemplo, oferecer frete grátis e até promover descontos para clientes que indicarem amigos e familiares. As possibilidades são diversas. 

💡Confira alguns recursos fundamentais para aplicar na sua loja:

3 exemplos de e-commerce que surgiram pequenos

Se você está precisando de um empurrãozinho para embarcar de vez no e-commerce, veja essas três histórias de sucesso:

1. Netshoes

A gigante do mundo esportivo também já começou como um pequeno e-commerce: a Netshoes era uma pequena loja de calçados em 2000 e se tornou a maior loja virtual de esportes em apenas 15 anos. 

Em 2007, a Netshoes fechou sua loja física e atualmente se mantém somente no comércio eletrônico. Hoje, fatura cerca de R$ 135 milhões.  

2. Amazon

Vender livros na internet pode parecer algo simples nos dias atuais, mas em 1995 era algo inovador. Como esse é um produto que não precisa ser experimentado para servir, as vendas da Amazon logo dispararam.

Hoje, a gigante comercializa de tudo um pouco e se tornou uma das empresas mais importantes do mundo, com um valor de mercado em torno de US$ 1 trilhão. 

3. Beleza na Web

Se você pensa que o e-commerce já surgiu grande no mercado, pense duas vezes. Alexandre Serodio idealizou a venda de produtos de beleza na internet, colocou uma lojinha virtual no ar e contratou um motoboy para fazer as entregas dos pedidos realizados na plataforma. 

No início, diversas marcas se recusaram a vender para eles e a gestão logística era complicada. Foi então que veio o grande diferencial: o problema do segmento cosmético, é que os clientes queriam cheirar e testar os produtos. Como levar isso para o e-commerce?

O Beleza na Web passou a oferecer provas sociais, ou seja, avaliações dos produtos e comentários de clientes que já haviam adquirido. Cabeleireiros e maquiadores foram contratados para fazer o marketing dos produtos em vídeos no YouTube. 

Hoje, o e-commerce é referência no segmento e foi adquirido pelo Grupo Boticário. 

Como avaliar o crescimento do meu e-commerce? Veja 4 métricas essenciais 

Uma das principais atividades no e-commerce é o acompanhamento de métricas: é através dessa ação que você consegue medir a eficácia das suas estratégias de marketing e vendas, medir os resultados de campanhas e saber se o seu negócio está crescendo. 

Veja 4 métricas para ficar de olho no seu e-commerce:

1. Margem de lucro 

Será que o seu negócio está tendo lucro com as margens que está empregando? Esse indicador serve para entender se o e-commerce está saudável financeiramente

Em outras palavras: ter uma boa margem de lucro é essencial para o crescimento da empresa, pois é através dela que se calcula o quão rentável é o e-commerce. Dessa forma, é possível medir a lucratividade do negócio e gerenciar melhor as despesas e custos. 

Mas atenção! O Procon determina que a margem de lucro é abusiva quando o preço do produto ultrapassa 20% do valor que o mesmo foi adquirido pelo lojista. 

Para calcular a margem de lucro, é só subtrair os custos de operação do faturamento de vendas, como mostra a imagem:

Cálculo da margem de lucro para e-commerce

2. Ticket Médio

O ticket médio mostra qual o valor médio de vendas por cliente: quanto maior esse número, mais os seus clientes estão gastando no seu e-commerce. Monitorar e acompanhar essa métrica é importante para traçar estratégias que permitam aumentar esse valor e manter o seu negócio lucrativo. 

Na verdade, é preciso observar o ticket médio durante um bom período de tempo. Assim, é possível saber se os clientes estão gastando mais ou menos na loja e corrigir rotas caso as estratégias não estejam funcionando. Para calcular, é só dividir o número de pedidos pelo faturamento total.  Vale ressaltar que você pode calcular esse valor por categoria, por produto ou por tipo de item. Confira:

Cálculo do ticket médio para e-commerce

Para aumentar o valor do ticket médio, você pode contar com alguns recursos pensados para essa missão, como o Order Bump, que permite oferecer um produto complementar na etapa de pagamento, impulsionando a compra de mais um item. 

Outra opção é o Upsell, ferramenta do Checkout da Yampi que possibilita oferecer um item melhor e de maior valor ao cliente. 

3. Taxa de rejeição

Essa é a métrica que mais dá dor de cabeça aos lojistas: a taxa de rejeição mostra quantas pessoas entraram na loja, mas não interagiram com nenhum produto, página ou item. Ou seja: é a porcentagem de visitantes que não se interessaram o suficiente para clicar em algo. 

No cenário do e-commerce, ter uma taxa de rejeição muito alta é um sinal de que o seu negócio pode estar com problemas. 

Essa métrica pode revelar se a disposição de itens na loja está confusa, se os seus anúncios não estão transmitindo a mensagem certa e se você está alcançado o público errado. Portanto, acompanhar a taxa de rejeição é fundamental para evitar prejuízos

O cálculo é feito com a divisão das sessões de página única por todas as sessões do seu site:

Cálculo da taxa de rejeição do e-commerce

O ideal é que a taxa de rejeição seja sempre baixa. Cada segmento e nicho de mercado tem uma porcentagem ideal, mas aqui vão alguns números para você se inspirar:

  • Menor que 20% é o ideal;
  • Entre 20% e 40% é aceitável;
  • Entre 40% e 70% é sinal de alerta;
  • Acima de 70% é preciso rever todo o site.

4. Taxa de conversão

Um dos principais indicadores para avaliar o crescimento do negócio, a taxa de conversão mede quantas pessoas percorreram a jornada de compra até o final e concluíram o pedido. 

Ela é calculada através da diferença entre o número de visitas que a loja recebeu e o número de vendas realizadas. 

O grande benefício de acompanhar essa métrica é que a taxa de conversão revela como está a saúde financeira da sua loja. Ou seja, se o e-commerce está concretizando uma porcentagem saudável de vendas, de acordo com o número de visitantes que recebe. 

É normal que você se pergunte “qual a taxa de conversão ideal para e-commerce”? Na verdade, esse número pode variar, a depender do segmento, mas dados do IRP – Commerce Market Data apontam que, em 2022, a taxa média global em todos os segmentos foi de 1,92%

Para garantir que o seu e-commerce mantenha boas taxas de conversão, ative os recursos nativos da Yampi, tanto na Loja Virtual, quanto no Checkout Transparente. 

Por exemplo, você já ouviu falar da Compra Fácil? Essa funcionalidade permite que clientes recorrentes da sua loja tenham seus dados preenchidos automaticamente no checkout, o que aumenta em 10% a conversão na etapa de pagamento!

Outros recursos que ajudam a dar um empurrãozinho nas vendas são o carrinho lateral, botão de compra rápida e a inclusão de avaliações de clientes nas páginas dos produtos. 

Curso ou analista de e-commerce? Quando é necessário?

Você seguiu todas as dicas deste artigo, colocou sua loja virtual no ar, investiu em marketing digital e analisou bem a concorrência, mas ainda assim o seu e-commerce não está trazendo resultados?

Não se desespere: pode ser que você precise de uma ajudinha para fazer o seu negócio decolar. Primeiro é necessário prestar atenção em alguns sinais que mostram que o seu e-commerce não está alcançando todo o potencial

Poucos visitantes no seu site? A taxa de conversão está abaixo do esperado? E a taxa de rejeição está lá em cima? 

O problema pode ser desde o catálogo de produtos, que não é atraente o suficiente, até a disposição dos itens na sua loja virtual e estratégias equivocadas de marketing. Nessa hora, uma opção é contratar um analista de e-commerce para entender exatamente onde está o problema. 

Agora, caso você já tenha identificado qual o ponto fraco do seu negócio, uma ideia interessante é realizar um curso de e-commerce para entender como melhorar. 

🎓Já conhece a Yampi Academy? Dá o play para aprender como decolar seu e-commerce:

7 erros comuns na hora de administrar um e-commerce

Montar um e-commerce de sucesso não é simples, principalmente para empreendedores de primeira viagem. Mas isso não significa que você não pode evitar alguns erros e driblar problemas

Confira aqui alguns dos erros mais comuns na hora de administrar um e-commerce:

1. Não ter uma loja virtual

Existem diversas formas de atuar no e-commerce: realizando vendas através de redes sociais, de aplicativos de mensagens ou via marketplace. Muitas pessoas acham que, com essas ferramentas, não é preciso criar uma loja virtual. Aqui vai um spoiler: elas não poderiam estar mais enganadas!

Ter uma loja virtual é essencial para escalar o negócio, passar mais credibilidade aos clientes, alcançar novos públicos e atender um alto volume de clientes. 

2. Escolha errada da plataforma

É um dos erros mais comuns para empreendedores iniciantes e uma das etapas mais delicadas na hora de abrir um e-commerce. Afinal, escolher de forma errada a plataforma para a sua loja virtual vai prejudicar todo o seu negócio a longo prazo. 

Isso porque não são todas as plataformas que oferecem planos completamente gratuitos como a Yampi, ou recursos pensados para aumentar as vendas e integrações essenciais de CRM, ERP, logística e pagamento.  

3. Não focar no cliente

Pode até parecer óbvio, mas é normal que os lojistas foquem muito nos produtos e esqueçam que o consumidor deve ser o centro das atenções. Inclusive, sabia que o atendimento ao cliente é uma das principais formas de medir a qualidade e o desempenho do e-commerce?

Portanto, não adianta ter produtos incríveis no catálogo e esquecer de criar um bom relacionamento com os clientes. Invista em ações de Customer Relationship Management e busque suprir as necessidades do seu público para garantir bons resultados no e-commerce. 

4. Precificar de forma errada

O preço certo pode ser o responsável por alavancar o seu negócio ou prejudicar de vez a sua performance. Não é só chutar um número para cobrir os custos: é preciso calcular com calma, analisar a concorrência, estudar indicadores e avaliar o cenário. 

É verdade que a precificação de produto não é uma tarefa fácil, mas o segredo para chegar em um bom preço de venda é encontrar um valor que atenda às necessidades da sua audiência. Sendo atrativo e, ao mesmo tempo, capaz de cobrir os custos e despesas do e-commerce. 

Botão para ler artigo sobre precificação de produtos para e-commerce

5. Não ter um domínio próprio

Você teria confiança de comprar em uma loja virtual que não tem o próprio endereço na internet? Ter um domínio próprio é sinal de credibilidade, profissionalismo e até impulsiona a decisão de compra dos visitantes do seu site. 

E aqui retomamos o tópico anterior: escolha uma boa plataforma, que permita que seu e-commerce tenha o próprio domínio e não um subdomínio, como sualoja.plataforma.com.br. 

6. Esquecer de colocar informações sobre a loja

Por falar em credibilidade e confiança, o seu e-commerce precisa oferecer algumas informações aos visitantes sobre a sua loja, como CNPJ, endereço e telefone para contato. 

Esse é um dos erros mais comuns de quem administra e-commerce: esquecer de colocar dados institucionais sobre a loja. Por que isso é tão importante? Oferecer informações sobre a sua loja faz com que os clientes se sintam seguros em finalizar uma compra. 

Uma boa ideia é construir páginas importantes sobre o seu negócio, como história, missão, visão e valores, além de informações sobre a sua política de troca e devolução e política de privacidade. Enfim, tudo que for relevante para passar mais segurança ao cliente. 

Botão para ler artigo sobre principais páginas para e-commerce

7. Não investir em marketing digital

Não investir em marketing digital é o pior erro que você pode cometer na administração do seu e-commerce. Afinal, essa é uma das maneiras mais eficazes de atrair clientes, fidelizar aqueles que você conquistou e aumentar a visibilidade do seu negócio.

O marketing digital é uma das principais formas de dar visibilidade ao seu negócio, gerar autoridade para a marca e divulgar a loja. 

Existem diversas formas de fazer isso: através de estratégias de mídia paga (anúncios), relacionamento com clientes via e-mail e mensagens, artigos para blog e conteúdos em redes sociais. 

Bônus: calendário e-commerce 2023

Agora que você já sabe o que é e-commerce e como criar estratégias para ter uma loja virtual bem-sucedida, é hora de começar a colocar a mão na massa

Para planejar ações e campanhas com bons resultados, o primeiro passo é ficar de olho no calendário de datas comemorativas para e-commerce. Afinal, você não quer deixar para criar suas ofertas de Black Friday e Dia das Mães em cima da hora, né?

Assinatura Marina Montenegro

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